O Estado da Bahia ainda tem muitos desafios referente ao acesso aos serviços de água e esgotamento sanitário. O estado é responsável pela empresa Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento), onde está presente em 366 das 417 cidades da Bahia.
Na Bahia, há três Agências Infranacionais para a regulação do saneamento: Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (AGERSA-BA) – Estadual; Agência Reguladora de Feira de Santana (ARFES) – Municipal; e Agência Reguladora e Fiscalizadora dos Serviços Públicos de Salvador (ARSAL-BA) – Municipal.
De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), com base nos dados de 2020, dos 14,9 milhões de moradores do estado, 81,1% tinham acesso ao sistema de rede de água, 41,9% habitavam em residências com sistema de rede de coleta de esgoto, 48,2% do volume de esgoto gerado no estado era tratado. As perdas de água nos sistemas de distribuição estavam em 41,5%.
Ou seja...
2,7
milhões de pessoas
não tinham acesso ao sistema de rede de água.
8,5
milhões de pessoas
não tinham acesso ao sistema de rede de coleta de esgoto.
R$599,5
milhões
foram investidos em 2020 nos serviços de água e esgoto.
14.609
internações
por doenças de veiculação hídrica (DataSUS, 2020).
EVOLUÇÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA
EVOLUÇÃO DO ABASTECIMENTO DE ESGOTO
Em março de 2022, o Instituto Trata Brasil publicou o 14º Ranking do Saneamento com foco nas 100 maiores cidades brasileiras. Na Bahia, quatro municípios foram estudados, sendo eles: Vitória da Conquista – 13ª colocação; Salvador – 39ª colocação; Feira de Santana – 69ª colocação; e Camaçari – 77ª colocação.
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Um dos maiores desafios atualmente é identificar quais municípios que estão com contratos irregulares perante ao Marco Legal do Saneamento Básico em relação a prestação dos serviços de água e esgoto. A partir disso, os(as) candidatos(as) aos pleitos Executivo e Legislativo de cada estado devem propor medidas relacionadas à formação de blocos regionais e estudo de alternativas para escolha do melhor modelo de gestão aos blocos para que os contratos sejam regularizados. A busca de solução para os municípios onde a companhia estadual de saneamento não conseguiu comprovar a capacidade financeira para a universalização até 2033 é imprescindível a fim de que a população local não seja prejudicada em relação ao fornecimento e/ou chegada dos serviços de saneamento básico.
No estado da Bahia, o percentual da população que vive em municípios com contratos irregulares é de 32,6%. Para 76 municípios, a companhia estadual não apresentou a documentação exigida pelo Decreto 10.710/2021.
A partir dos dados extraídos do estudo “Avanços do Marco Legal do Saneamento no Brasil - 2022”, é possível identificar quais municípios estão irregulares, regulares ou não se aplicam:
SITUAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DA BAHIA EM RELAÇÃO AO DECRETO 10.710/2021